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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Retrospectiva da Década... Parte 3

FATOS MARCANTES

11 de Setembro

A década começou mal. Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 mudaram o rumo do mundo e também afetaram a moda. A exaltação do luxo e da riqueza nas roupas, uma tendência em voga na época, foi posta de lado em prol de uma nova estética, que buscava recolhimento e conforto. Houve até reportagens falando do aumento na demanda de sapatos sem salto, pois facilitaria o deslocamento se fosse necessário correr. Alarmismo ou não, fato é que em Nova York, os desfiles para o Verão 2002 iniciados 5 dias antes daquela manhã trágica, foram cancelados e suas grifes prontificaram doações para as equipes de resgate e vítimas. Na temporada seguinte, o tom adotado pelos estilistas foi de sobriedade, refletido também nos desfiles europeus. O militarismo reapareceu, então, como uma importante tendência com o desdobramento dos ataques e a chamada "Guerra contra o Terror".


Crise Econômica

A crise economica mundial de 2008, que assolou EUA e Europa em especial, deixou marcas também no mercado da moda. Grifes como Christian Lacroix e Yohji Yamamoto entraram com pedido de falência (o primeiro no começo, o segundo no final de 2009), fornecedores menores não conseguiram cumprir prazos ou se manter nos negócios e colocaram em risco coleções de nomes como a italiana Just Cavalli e tiraram a inglesa Luella Bartley de cena. As revistas de moda também sofreram. Títulos como "Vogue" e "Vanity Fair" viram seu número de páginas despencar por falta de anunciantes e tiveram de buscar alternativas adequadas ao novo cenário, como edições focadas no "estilo em tempos de crise" e o lançamento do Fashions Nigth Out, evento organizado pela editora Anna Wintour, da "Vogue Norte Americana", para incentivar o consumo em várias capitais do mundo. Para alguns, no entanto, a crise não é necessariamente vilã. "Não existe evolução criativa, se não tivermos momentos dramáticos como este", disse, no início de 2009, o estilista Karl Largerfeld em entrevista ao "Telegraph". "As marcas apostaram em coleções mais economicas com menos riscos", comenta Mariana Rocha.


"Sex and the City"

O seriado "Sex and the City" (1998-2004) marcou a primeira metade da década. A personagem fashionista Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) tornou-se icone de mulheres de diferente gerações e alçou a figurinista da série, Patrícia Field, ao estrelato. Foi por meio das passadas (sempre com saltos altíssimos) de Carrie por Manhattan que sapatos dos designers Manolo Blahnik e Jimmy Choo consagraram-se objetos de desejo, e também onde o "High-Low", tão em voga hoje, foi exemplificado e exercitado das mais diversas maneiras, em looks ousados, exagerados, coloridos, bem humorados, quase sempre "sexy", todos usados por Carrie, a fashionista adorada por todas as fashionistas e garotas que gostam de moda desta década.


SPFW e Fashion Rio

A semana de moda paulistana começou como Morumbi Fashion Brasil, em 1996. Em 2001, passou a ser conhecida como São Paulo Fashion Week, deixou sua sede no shopping Morumbi e se mudou para o prédio da Bienal. Com a nova fase, ganhou profissionalização e um nome que conferiu mais peso a moda nacional. Em paralelo, o Fashion Rio tomaria forma, no ano seguinte, a partir da Semana Barra Shopping de Estilo.


Crystal Renn para a Chanel

O fim da década viu sinais de mudança em relação ao principal paradigma das passarelas: a magreza excessiva das modelos. Apesar do movimento pró "plus sizes" ter cavado seu espaço nos últimos anos, foi apenas quando Crystal Renn (manequim 40) desfilou para a Chanel, em maio de 2010 que as mulheres com IMC considerado normal conseguiram ver um corpo que as representasse nas passarelas. Limites de idade e gênero também foram alvo de discussão. Enquanto Louis Vuitton enalteceu modelos "quarentonas", a Givenchy teve em sua musa, uma travesti, a brasileira Lea T..


Mortes

Clodovil Hernandes - pilar da moda de atelie de luxo brasileira e figura importante para o desenvolvimento da criação da moda e do estilo nacional. Morreu em 17 de Março de 2009.


Gabriella Pascolato - responsável por transformar o sobrenome Pascolato em referência para o mundo da moda brasileira. Morreu em 22 de Agosto de 2010.


Alexander McQueen - um dos principais nomes da moda contemporranea, fez grandes contribuições para o mundo da moda com suas criações que misturavam o rigor da tradicional alfaiataria à extravagência de um pensamento de moda provovador e experimental. Morreu em 11 de Fevereiro de 2010.


David Azulay - inventor do biquini jeans que virou febre no Rio e depois no Brasil nos anos 70. Morreu em 10 de Fevereiro de 2009.



Otto Stupakoff - paulistano pioneiro da fotografia de moda no Brasil, com imagens majoritariamente em preto e branco, sempre buscava a descontração dos modelos. Morreu em 22 de Abril de 2009.


Isabella Blow - editora de moda inglesa responsável por alavancar a carreira de Alexander McQueen e Philip Treacy. Morreu em 07 de Maio de 2007.


Richard Avedon - fotografo, ajudou a "definir a imagem de estilo, beleza e cultura dos EUA nos últimos 50 anos", segundo o New York Times. Morreu em 01º de Outubro de 2004.


Yves Saint Laurent - inventor do smoking feminino, criador do vestido mondrian, da jaqueta safari e das camisas transparentes, em seus 40 anos de carreira revolucionou o guarda-roupa feminino e consagrou-se um dos nomes mais importantes da moda mundial de todos os tempos. Morreu em 01º de Junho de 2009.



Novamente meus agradecimentos a UOL

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