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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Dicionário da Moda - Revista Manequim - Letra C

C


Caban: Essa lã grossa, meio impermeável, é usada para confeccionar um agasalho de mesmo nome.


Cacharrel: Blusa de malha fria, de toque macio, com gola alta e justa ao corpo. Existem modelos de mangas curtas e compridas. A origem do nome é inexplicada e não possui relação com a grife francesa Cacharel.


Cache-coeur: Decote cruzado, também conhecido como envelope, usado em blusas com ou sem manga e em vestidos. É ótimo para algongar a silhueta e disfarçar seios grandes.

Cachecol: Tira longa e estreita, geralmente feita de lã, seda ou outro tecido. Como é enrolado no pescoço, o cachecol pode proteger do frio em dias de inverno ou servir para dar charme ao look.


Caftã: Túnica longa com mangas amplas que pode ser utilizada por homens e mulheres. Há versões lisas, estampadas e bordadas. Original do Oriente, a peça foi adotada no guarda-roupa ocidental entre as décadas de 1960 e 1970, durante o movimento hippie. Nos anos 2000, a grife Neon trouxe essa peça de volta à moda.


Calça Capri: Peça feminina com o comprimento mais curto nos tornozelos, muito usada nos anos 1950. Ela recebeu esse nome em homenagem à Ilha de Capri, balneário italiano elegante onde as mulheres passaram a usar esse estilo de calça. O estilista Emilio Pucci foi um dos primeiros a criar calças com essa modelagem.


Calção: Essa peça do guarda-roupa masculino, um tipo de short mais largo com pernas mais compridas, foi usada na Europa, no século 16 e tinha comprimentos e modelos diferentes, podendo ser bufantes ou enfeitados. Os gibões acompanhavam o calção. Com o tempo, o calção deixou de ser uma roupa diária e virou roupa debaixo ou para o banho de mar. É conhecido hoje como sunga.


Cambraia: Tecido que pode ser produzido em linho e algodão. Textura encorpada. Utilizada em vestidos delicados, mantas e enxovais de bebê.


Camélia: Flor de origem asiática, de cores branca, vermelha ou rósea, que serviu de inspiração para a estilista Coco Chanel (1883-1971) fazer os broches que completavam seus looks. A peça virou uma marca registrada da grife e símbolo de elegância das mulheres.


Camelo: Os pelos de camelo compõem esse tecido que é misturado à lã e tem textura bem macia. Esse tipo de tecido é muito usado para fazer mantôs.


Camurça: Derivado do couro, esse tecido tem superfície aveludada devido ao processo de polimento que a pele do animal é submetida. Com aspecto rústico, ele pode ser empregado em calçados, bolsas, chapéus e casacos.


Canelado: Tecido com listras verticais ou horizontais em relevo, semelhante ao cotelê.



Canga: Peça de tecido leve de tamanho retangular usada pelas brasileiras como saída de praia. Estampada ou lisa com franja ou adornos nas barras, a canga geralmente é vestida enrolada, amarrada lateralmente ou como frente-única. Nos anos 1980, Bali passou a ser um grande exportador de cangas para o Brasil.



Cânhamo: É do cânhamo, herbácea da mesma família da Cannabis saativa (popularmente conhecida como maconha), que esse tecido é feito. Sólido e resistente, esse material faz um tecido brilhante e suave. A extração das fibras dessa planta é parecida com a do linho e elas são usadas em tecidos finos, calçados, cortinas, cordas, rede de pesca e lonas.



Canoa: Decote raso, que vai de um ombro ao outro e lembra a forma de uma canoa. Também conhecido por bateau - barco em francês -, tem corte e profundidade iguais na parte da frente e das costas.



Canutilho: Miçanga de forma alongada e com brilhos para enfeites e guarnições de vestuário feminino. Geralmente é usada em roupas de festa.



Canvas: Tecido forte e durável feito de algodão. Muito usado na confecção de casacos e bolsas. Originalmente era feito em linho ou hemp para confeccionar as velas dos barcos.



Capote: Capa ou casaco longo, que pode ter ou não capuz, feito de diversos tipos de tecido, de preferência pesados para proteger do frio e da chuva.



Capuz: Peça do vestuário que cobre a cabeça, geralmente encontrado em capas, casacos ou capotes. Os modelos de agasalhos de moletom e malha também trazem a peça como complemento.



Cardigã: Casaco ou suéter sem gola com abotoamento frontal. Tem o decote redondo ou em V e suas mangas são sempre compridas.



Casa de abelha: O desenho desse tecido parece com favos de mel, efeito obtido por meio da alternação do urdume e da trama.



Casaqueto: Refere-se a qualquer casaco curto, de qualquer modelo. É usado com vestidos tomara-que-caia, blusas e camisetas.



Cashmere: Lã fina e macia feita do pelo da cabra da região de Caxemira, na Ásia. O fio pode ser puro ou misturado a outras lãs e tecidos. No século 19, o termo virou sinônimo de estampa com formato de folhas de pontas curvadas, que coloria xales e túnicas indianas.



Casimira: Tecido encorpado de lã, muito usado em peças masculinas.



Cetim: Tecido brilhante, macio e liso de origem chinesa. Existem diversos tipos e composições diferentes. De acordo com a qualidade, é utilizado na alta-costura, roupas finas, moda íntima ou trajes regionais.



Cetim boucol: Tipo de cetim pesado, muito utilizado nos vestidos de noivas e na alta costura.



Cetim charmeuse: As características principais desse tecido são o brilho intenso e a trama que pode ser vista no avesso. Tem bom caimento por ser 100% poliéster.



Cetim duchese: Muito usado na alta-costura e nos vestidos de noiva, esse tipo de cetim é mais brilhante e pesado que o cetim tradicional.



Cetim peau d'ange: Mais encorpado que o comum, também conhecido como vison, este cetim possui um brilho discreto, muito usado em enxovais domésticos. Expressão vinda do francês pele de anjo.


Cetim zibeline: Pesado e de brilho acetinado é perfeito para os modelos evasê.


Challis: Nascido do hindu – toque agradável – é produzido com viscose fiada.



Chamalote: A posição do fio no tecido produz um efeito ondeado. Também chamado de lã com mistura de seda.



Chambray: Similar ao índigo, o tecido 100% algodão é feito com fios tintos de azul-claro. Sua origem francesa é a mesma da cidade de outro tecido de algodão: Cambraia.



Chamoix (Camurça): Tecido feito de qualquer matéria-prima (principalmente algodão) acabada em flanelagem. Imita a pele de camurça e o veludo.



Changeant: Parecido com o furta-cor, este tecido aparenta mudança de cor (camaleão).



Chaton: Aviamento com aspecto de pedra, tem uma das faces plana. Feito para bordar ou colar sobre o tecido.



Chemisier: Peça do guarda-roupa feminino com o corte estilo camisa. Usada como vestido.



Chenille: Felpudo de algodão utilizado em roupões e colchas.



Chiffon: Tecido extremamente leve e fino, produzido de fios muito torcidos. É feito de seda, lã ou fibras sintéticas. Tem sido utilizado quase exclusivamente para roupas de noite. Nas décadas de 1950 e 1960, lenços de chifon eram populares como acessórios de moda.



Chint: Feito de algodão, muito leve, possui um acabamento firme e brilhante. Muito utilizado em decoração de ambientes.



Chulear: Costurar o tecido para dar um acabamento nas bordas e evitar que o pano desfie.



Ciré: O ciré é o processo pelo qual a cera, aplicada através do calor e da pressão, torna os tecidos lisos e brilhantes, como o cetim, por exemplo.





Clean: A palavra significa limpo, em inglês. A partir da década de 1980, foi utilizada para definir um estilo de roupa com corte simples, feita de cashmere, seda e linho. Cores sóbrias, como preta, branca e cinza, completam o look minimalista, que tem a grife Calvin Klein como uma das principais representantes.



Cloche: Modelo de chapéu que tem a forma de um sino. O acessório foi destaque nos anos 1920.



Cloquê: Tipo piquet, com efeito de alto relevo, produzido por fios de crepe ou de encolhimento elevado.



Coenizado: Esse tecido é feito por um processo em que o forro é prensado através de calor ao tecido, deixando sua consistência mais durinha. É usado em modelos mais estruturados.



Colete: Peça do vestuário caracterizada inicialmente pela ausência de mangas, fechamento simples ou cruzado com abotoamento frontal. No final do século 19, as mulheres passaram a usar colete com saias e blusas. Modelos de estampa risca-de-giz foram moda nos anos 1960. A versão atual é curta e pode ser aberta, ter botões ou zíper.



Copa: É a parte superior do chapéu que envolve a cabeça.


Cordonê: São cordões torcidos, geralmente feitos de fios de algodão ou de seda, utilizados para enfeitar, fechar ou dar acabamento a roupas e também acessórios.


Corduroy: Tecido de veludo canelado, geralmente de algodão, limpável e nas versões laváveis e stretch com elastano.



Corpete: Também conhecido como corselete, é um item do vestuário feminino que se ajusta ao peito e pode ter ou não armações de barbatana. Na Idade Média, era usado por baixo das armaduras para proteger o peito e as costas dos cavaleiros.



Cós: Tira de tecido que circunda certas peças de vestuário, principalmente calças e saias, na altura da cintura. Calças com cós alto e botões estão em alta no verão de 2007/2008.


Cotelê: É um tecido estriado, de algodão ou raiom, com pêlo de veludo. Durável, até o século XIX era associado a cavalariços e lavradores. Durante o século XIX foi utilizados para calções, casacos e trajes de caça. Tornou-se popular no século XX, em roupas informais, principalmente paletós, saias e calças.



Cotton: Do inglês algodão.
Coturno: Usado na antiguidade pelos atores de tragédias gregas, esse calçado cobria o pé e parte da perna, sendo amarrado a partir daí com cordões. Na moda contemporânea, esse nome designa botas de meio cano com cadarço trançado, muito usada por tribos urbanas, como skinheads e punks.



Coutil: Muito resistente, o coutil é feito de algodão ou linho. É utilizado em calças, sapatos etc.



Crepe: Apresenta um aspecto enrugado provocado por uma torção diferenciada em seus fios.



Crepe casca de melão: Versão pesada do crepe, porém com um lado acetinado. Utilizado em vestidos, trajes a rigor, lingerie etc.



Crepe chiffon: Tecido semelhante à musselina, quase sempre feito de poliéster, é leve e transparente, além de apresentar uma textura enrugada e fluida.



Crepe da China: Muito fino e leve, o tecido é composto por seda ou poliéster.



Crepe georgette: Tecido leve com superfície crepada. Ora trabalhado em seda, ora sintético.



Crepe koshibo: Semelhante ao georgette, no entanto mais grosso e pesado.



Crochê: Artesanato que trança fios com uma agulha de ponta em forma de gancho. O tipo de linha e o ponto utilizados formam um tecido parecido com a malha e a renda. Pode aparecer nas peças do vestuário e nos acessórios.


Croco: Couro natural ou sintético de textura inspirada na pele de crocodilo. É bastante comum em acessórios como bolsas e sapatos.



Croqui: Desenho de uma roupa ou acessório feito à mão.



Cru: Nome dado aos tecidos, geralmente de algodão, que têm um aspecto rústico.



Um comentário:

  1. That is one of the longest and most inspiring posts I've seen lately.
    xx

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